sábado, 20 de abril de 2013

O PRECONCEITO



O preconceito é uma praga que se alastra nas sociedades e vai deixando um rastro de prejuízos, muitas vezes imensuráveis, tanto físicos como morais.
O preconceito de raça tem feito suas vítimas, ao longo da história da humanidade. Mas não é somente o preconceito racial que tem sido causa de infelicidade, esse malfeitor também aparece disfarçado sob outras formas para ferir e infelicitar.
Por vezes, surge como defensor da religião, espalhando a discórdia e a maldade, o separatismo e os ódios sem precedentes. Outras vezes, apresenta-se em nome da preservação da raça, gerando abismos intransponíveis entre os filhos de Deus.
Também costuma travestir-se de muro entre as classes sociais, fortalecendo o egoísmo, o orgulho, a inveja e o despeito. Podemos percebê-lo, ainda, agindo como barreira entre a inteligência e a ignorância, disfarçado de sabedoria, impedindo que o mais esclarecido estenda a mão ao menos instruído.
O preconceito também costuma aparecer travestido de patriotismo, criando a falsa expectativa de supremacia nas mentes contaminadas pela soberba. Ele também pode ser percebido com aparência de idealismo político, explorando mentes juvenis inexperientes e sonhadoras, que são usadas como massa de manobra.
Como se pode perceber, o preconceito é um inimigo público que deveria ser combatido como se combate uma epidemia. Essa chaga social tem emperrado as rodas do progresso e da paz. Por essa razão, vale empreender esforços para detectar sua ação, sob disfarces variados, e impedir sua investida infeliz.
Começando por mim mesmo, fazendo uma autoanálise para verificar se o preconceito não está instalado em meu modo de ver e de sentir e perceber o mundo que me cerca, comandando minhas atitudes diárias.
Depois, extirpar de uma vez por todas esse mal que teima em me impedir de viver a solidariedade e a fraternidade sem limites, juntamente com meus irmãos, independentemente de cor de pele ou origem étnica, assim como propôs aquele, que ficou conhecido como o precursor dos direitos humanos, o Mestre de Nazaré.

Luar



Um comentário:

  1. Infelizmente este mundo é assim. O que eu entendo é para não combatê-lo e sim insistir em nossos princípios. Todos tem princípios e objetivos, uns lutam com a ajuda de Deus e se perpetuam. Outros são como a erva daninha que se espalha e fica algum tempo, para depois ser extirpada com o fogo. O importante é ter raízes profundas que nos levem para outros planos e talvez ao Reino de Deus.

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